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Visualizzazione dei post da ottobre, 2007

O Comércio...

Um casal homossexual composto por um italiano e um brasileiro. A sorte de termos nos encontrado e nos apaixonado mesmo tendo nascido em continentes diferentes logo é compensada pelo triste fato de que nem no Brasil nem na Itália os gays são tratados como cidadãos. Somos, no máximo, como cidadãos de segunda classe. Isso nos torna (se quisermos permanescer juntos) nômades sem pátria. Qual a solução? Procurar uma nova casa. Um novo lugar que nos dê o direito que nossas nações nos negaram. Como nada de bom vem sem luta, descobrimos que não há soluções fáceis para os gays em lugar nenhum do mundo. Quando a idéia de nos casar no Reino Unido veio a nossa cabeça pela primeira vez nó pensamos que, pelo menos nos países que possuem legistação sobre esses tema, o registro da nossa união fosse ter as dificuldades comuns de um matrimônio entre um casal heterossexual. Ledo engano. Nessa jornada para conseguir meu visto de noivo nós esbarramos num grande inimigo: a desinformação. Conseguir um guia s

Nomadi del 21 secolo

Da tempo volevo aprire un blog: prima sulla mia esperienza in San Paolo, poi sulla mia vita con Dan a Torino e, infine (?), sulla nuova strada, a Londra. Mi piacerebbe questo fosse un diario, che renda meno distanti Daniel ed io e noi dai nostri amici, sparsi un po' ovunque. Vorrei anche che quanto scriveremo fosse di aiuto a persone in situazione analoghe alla nostra. Daniel e, in misura minore, io stiamo vagando da tempo alla ricerca di un luogo e di un modo per poter vivere insieme. Non mi pare sia un concetto fuori dal mondo o una pretesa eccessiva... eppure parrebbe esserlo. Fortunatamente esistono Paesi, tra cui il Regno Unito, in cui almeno è concessa la possibilita' di tentare. Calo un velo pietoso sull'Italia e sul provincialismo della sua classe politica. Tenere un blog non e' facile, si parte pieni di entusiasmo e poi si presta via via meno attenzione al suo aggiornamento. Spero che nel nostro caso non sia cosi'.

SP

Não é fácil explicar a sensação de estar devolta ao Brasil, devolta a São Paulo. A cidade que por tantos anos eu chamei de lar é hoje uma gigante estranha. A cor cinza do ceu me lembra a cidade que deixei dias atrás. Quando nos despedimos, no aeroporto, o sentimento de "pausa na vida", não só em relação ao meu companheiro mas também do local que é hoje a semente da nossa família, foi inevitável. Uma vez em São Paulo, tudo parece transitório, temporário. A busca pelo visto para me reunir novamente ao Simone em Londres e lá me casar, oficializando algo que entre nós já existe faz com que tudo que esteja fora desse círculo ganhe as nuances de vida em transito, de espera. Uma espera que ja dura 21 meses nos quais nós dois buscamos um lugar ao qual chamar de lar. Um lugar como um dia foi São Paulo pra mim. Antes de ela deixar de ser o meu lar. Antes dela se tornar apenas uma gigante estranha.

Eu amo

Mais ou menos 1 ano atrás o meu companheiro, Simone, me contou sobre uma deputada italiana que declarou "não existe amor de verdade entre dois homens". Gostaria de vê-la pessoalmente. Gostaria de ouvir isso de sua própria boca. Gostaria que ela explicasse o porque do sofrimento e tristeza quando o Simo não está perto de mim. O que é essa sensação de plenitude e paz quando ele esta perto. Porque eu me preocupo com ele. Porque eu sonho com ele. Porque eu me empolgo com suas vitórias e me angustio com suas derrotas. Porque eu não consigo imaginar meu futuro sem ele e porque esse sentimento me impulsiona e me da coragem para enfrentar qualquer coisa, qualquer um, qualquer julgamento ou reprovação. Porque meu tesão por ele faz nosso sexo algo além da gozada, algo além do momento. Porque eu adoro ouvir suas piadas e discutir suas posições politicas mesmo se política nao é o meu maior interesse. Pobre deputada, pobre pensamento simplista. Ele não pode explicar meus porques. Existe